sexta-feira, 25 de maio de 2012

Hotel na Croácia flutua sobre a floresta


A Croácia acaba de inaugurar seu primeiro hotel-boutique. Em meio à reserva florestal do Monte Mulini, Rovinj, costa oeste – uma das regiões mais belas do país e destino turístico high-end –, está o Lone Hotel.
Para essa empreitada, foram chamados os arquitetos locais do estúdio 3LHD, que se inspiraram nas formas de um transatlântico para criar a ilusão de que o edifício flutua sobre a copa das árvores ao redor. Graças à sua forma orgânica, o projeto garante que todos os 248 quartos tenham vista para o mar, a apenas 200 m dali.
Nos espaços internos, a mesma preocupação em integrar a arquitetura à exuberante paisagem da região se faz presente. Diversos espelhos distribuídos pelas paredes e o teto do lobby refletem o verde da mata, enquanto uma grande abertura central permite que os espaços comuns sejam preenchidos por luz natural. (BRUNO SIMÕES)
















Fonte:www.casavogue.globo/lazer-cultura/hotel-na-crocia-flutua-sobre-a -floresta

Torre vira Aquário em Viena


Colossais, ameaçadoras e invulneráveis. Assim eram conhecidas as torres antiaéreas erguidas sob o comando de Adolf Hitler, durante a 2ª Guerra Mundial, para proteger os principais centros do 3º Reich: Viena e as cidades alemãs Berlim e Hamburgo.
A base da capital austríaca foi uma das poucas construções preservadas após a derrota dos nazistas no conflito. Só que, agora, ela aparece com um novo nome, o que já garante um significado bem diferente do que ela carregava durante o período de terror. Batizada de Haus des Meeres (“casa do mar” em português), a estrutura com nove andares virou um aquário extraordinário e um ponto obrigatório para quem passeia pela capital.
Uma organização sem fim lucrativos, a Aqua Terra Zoo, recuperou o prédio de 4 mil m² para abrigar cerca de 10 mil espécies, entre peixes, répteis e pássaros. Com a reforma, o prédio ganhou um restaurante, uma vista panorâmica de 360º da capital após a abertura do terraço e um solário de vidro que reveste toda a fachada principal. A nova estrutura amenizou a carcaça ameaçadora da construção e, principalmente, iluminou os caminhos tão sem vida do seu passado.











Fonte:www.casavogue.globo/arquitetura/torre-da 2-guerra-vira-aquario-em-viena

Cingapura cria jardins em árvores de metal


O espaço urbano floresce dentro de uma perspectiva tecnológica em Cingapura. Isso porque o governo está construindo— e não plantando — 18 árvores gigantes em uma área de 408 mil m² para o projeto Gardens by the bay (“jardins na baía” em português).
Os troncos hi-tech, feitos de estrutura metálica e com altura que varia de 25 a 50 m, vão abrigar cerca de 226 mil espécies de flores e plantas – estas, sim, de verdade — de todo o mundo. O ecossistema urbano também terá um passeio para receber o público a 22 m do chão, entre as copas que prometem dar um show de luzes e música à noite.
Projetado pelo escritório britânico Grant Associates, o jardim vertical vai oferecer sombra, abrigo e, principalmente, controle térmico à área a partir do fim de junho — por enquanto, só as estruturas estão armadas e, aos poucos, vão receber a flora mundial. As copas vão coletar a água da chuva para reúso e também serão equipadas com painéis fotovoltaicos para gerar energia solar, usada para esfriar os controles de água e luz das esculturas ecológicas.








Fonte:www.casavogue.globo.com/arquitetura/cingapura-cria-jardins-em arvores-de-metal

Escadas Inusitadas


Escada de metal, Nova York, 2006O arquiteto Thomas Heatherwick usou tiras contínuas de aço laminado para montar a escadaria de uma loja de departamento em Nova York. Como o estabelecimento não fica no mesmo nível da rua, o desenho fluido e o material brilhante ajudam a atrair a atenção das pessoas para as compras.


Escada de arco-íris, Londres, 2009
No fim do arco-íris, há um playground. Na casa projetada pelo estúdio Ab Rogers Design, a escada de acrílico une os três andares da casa e, ainda, cria um divertido eixo vertical com o espectro das cores.


Escada flutuante, Paris, 2010Flertando entre o design e a arte, o estúdio francês Ecole fez uma escada flutuante ao minimizar a estrutura do objeto: sem corrimão nem base, os degraus foram pregados diretamente na parede.
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Escada-escultura, Saint Herblain, França, 2010A equipe do Tétrarc Architects pintou o galpão envidraçado todo de branco para valorizar as formas da escultura, que une os andares da faculdade de artes de Saint Herblain.
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Escada de pedra, Guatapé, ColômbiaNão é preciso levar equipamento especial para escalar a Piedra del Peñol, na Colômbia – basta ter fôlego. Mas, depois de subir cerca de 650 degraus, a vista  panorâmica a 200 m do chão é a melhor recompensa.
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Escada porosa, Nova York, 2007
Para iluminar os seis andares do prédio da faculdade de filosofia de NY, construído em 1890, Steven Holl colocou uma película nas janelas de vidro que reflete um prisma de cor envolvido pela porosidade da escada branca.
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Escada de fita, Praga, 2001
Uma lâmina de metal molda a delicada escada de uma casa em Praga, na República Tcheca. Com desenho do escritório HSH, os ângulos oblíquos da escada permitem a distribuição do peso nos degraus brancos e pretos que formam a tira rígida de 10 mm de espessura.




Escada-biblioteca, Londres, 2005
Os ingleses do Levitate Architects conseguiram uma solução engenhosa para construir uma bilbioteca  sem perder um cômodo de uma casa antiga em Londres, na Inglaterra. Eles fizeram uma nova escada de acesso para o sótão e a forraram com os livros da família — é só fechar a porta para a escada virar uma silenciosa sala de leitura.
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Tobogã, Londres, 2004
À primeira vista, a escada de uma moderna casa em Londres, na Inglaterra, não impressiona nada — parece até mais apertada. Mas é só as crianças chegarem para ver que o projeto de Michaelis Boyd não é nada comum: tobogã e degraus dividem o mesmo espaço.
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Escada aberta, Lauzane, Suíça
O trabalho do Architects of Invention na sede do Comitê Olímpico Internacional – COI, na Suíça, criou uma escada que respeita o movimento e a dinâmica dos Jogos Olímpicos.
fonte:www.casavogue.globo.com/arquitetura/top-10-as-escadas-mais-inusitadas-do-mundo/

Patricia Urquiola




O cruzamento de cores e linhas sobre o vidro temperado define o design da mesa Crossing, de Patricia Urquiola. Os divertidos traços criam um desenho geométrico sobre dois tampos, de 8 mm cada, e parecem se mover, dependendo do ponto de vista do observador.
A dinâmica deste jogo cromático tridimensional é criada pela laminação especial da mesa — sua montagem irregular forma pontas que escapam ora da parte superior, ora da inferior. A base segue o mesmo padrão, com linhas vermelhas, pretas e amarelas e pés de 12 mm de espessura colados no sentido perpendicular.












Fonte:www.casavogue.globo.com./design-cor-e-linha-cruzam-design-de-mesa

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Casa Origami



A sequência numérica 18.36.54 batizou a casa de campo de uma família americana, em Connecticut. Isso porque o imóvel foi feito a partir de 18 planos espiralados com 36 pontos ligados por 54 linhas.
O estúdio de Daniel Libeskind está por trás desse origami de aço inoxidável, material que renova a fachada constantemente. O tom lustroso de bronze acentua a luz natural e exagera, inclusive, as mudanças do lado de fora, seja com o passar do dia, do clima e até das estações do ano – flores e folhas parecem ser aplicadas no telhado, de tão delicadas que ficam no reflexo.
O interior da planta pode ser avistado por uma grande grande parede de vidro – isso quando a fachada não a deixa escondida. O design brinca de esconde-esconde, revelando e guardando cômodos grandes, entrecortados pelos ângulos de metal que envolvem a morada. Os pequenos níveis de cimento no chão e os móveis de madeira robusta ajudam a distinguir os cômodos, sem divisórias, deixando o caminho livre entre os 2.000 m² formados por salas, biblioteca, cozinha  e quartos.

























Fonte:www.casavogue.globo.com/arquitetura/daniel-libeskind-cria-casa-origami