quinta-feira, 23 de agosto de 2012



Maru: design com papelão – Shigeru Ban


Os tubos de papelão reciclado são um dos materiais favoritos do japonês Shigeru Ban. Em sua mais recente investida, o arquiteto criou Maru, um objeto de mesa feito de pequenos cilindros, que agora faz parte do catálogo da marca belga When Objects Work.

Segundo o autor, esse trabalho “combina a arte da redução formal com um conjunto sofisticado de formas geométricas”. A peça hexagonal pode ser usada como fruteira ou apoio de pratos e travessas. Maru, que significa círculo em japonês, refere-se às seções tubulares utilizadas.
Sempre reafirmando as infinitas possibilidades que este material oferece através de sua pesquisa contínua, Ban já produziu com papelão as mais diferentes formas e estruturas, de telas e móveis até catedrais, pontes e abrigos de emergência.

Em sintonia com a busca pela sustentabilidade, Ban consegue aproveitar esse material reciclado com sutileza e eficiência. Acima, o banco Carta, desenhado em 1999 para a Cappellini. Com estrutura de madeira compensada, o móvel tem assento feito com pequenos tubos de papelão.

Fonte:www.arkpad.com.br
Por: BrunoEtchepare

domingo, 19 de agosto de 2012

100 mil grampos formam microcidade

Artista leva 40 horas para montar obra em saguão

 


  (Foto: divulgação)
Cidades são feitas de casas, prédios, ruas, pontes, túneis, sistemas de energia e transporte, residências, locais de trabalho, parques e pessoas. Certo? Cidades também podem ser feitas de um só material. Grampos, por exemplo. Como? Pergunte ao britânico Peter Root, responsável pelo que se vê na foto acima.
Arranha-céus e edifícios menores se espalham por quarteirões imaginários até formarem uma metrópole. Só que, desta vez , a mancha cinzenta e caótica fica dentro de um saguão de um prédio comercial nas Ilhas do Canal, arquipélago britânico situado no Canal da Mancha. É que as construções não passam de pilhas infinitas de grampos, aquele item indispensável nos escritórios de todo o planeta.
As mãos firmes e a mente criativa de Root passaram 40 horas empilhando cuidadosamente 100 mil grampos para a instalação Ephemicropolis, termo em inglês que une efêmero, microscópico e cidade. O amontoado de diferentes tamanhos reproduz o horizonte cortado pelas construções verticais, mesmo que os arranha-céus somem nada imponentes 12 cm de altura, e as casas não ultrapassem míseros milímetros.
A paisagem metálica debate a ilusão e a fragilidade que há dentro do espaço urbano com uma inversão de papéis. Não são mais os espigões de concreto e aço que ameaçam e engolem o homem, mas, sim, os gigantes de carne e osso com sapatos apocalípticos que podem pôr tudo a perder com um só passo sobre a vida microscópica.
  (Foto: divulgação)



  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação) 
Fonte:www.casavogue.globo.com/LazerCultura/noticia/2012/08/100-mil-grampos-formam-microcidade

Mesas e mesinhas remetem à op art

Ilusões de óptica marcam móveis de casal britânico

 


  (Foto: divulgação)
Padrões geométricos criam ilusões de óptica, pés palito dão um perfume cinquentinha, e a mistura de cores e desenhos marca uma descontraída série de mesas lançada neste ano pela britânica Rockman & Rockman.
A coleção Geometric Living, como o nome sugere, espalha linhas e simetria pela casa, com mesas de jantar e as pequeninas de canto, café e centro. A combinação de preto, azul, branco e marrom segue o movimento que as formas sugerem – repetidos à exaustão, triângulos, cubos, losangos e hexágonos criam ilusões de tridimensionalidade que remetem à op art dos anos 1960.
Ávidos colecionadores de mobiliário vintage, o casal de designers Mark Garside e Kate Lennard atualiza o trabalho cuidadoso de marchetaria e parquet com técnicas modernas e novos materiais, como o acrílico. A linha trabalha com a habilidade manual e o fascínio pela ordem para brincar (bastante) com os sentidos.
  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)

  (Foto: divulgação)
Fonte:www.casavogue.globo.com/design/noticia/mesas-e-mesinhas-remetem-op-artes

Casa de praia troca telhado por piscina

Residência-observatório faz saudação ao sol

 




  (Foto: Iwan Baan)
A casa no alto de Roca Blanca, no México, é muito engraçada. Ela não tem teto, mas compensa esta falta com o resto: a rede para dormir na parede, o piso rústico, e o design feito com todo o esmero pelo artista Gabriel Orozco. Para coroar essa perspectiva lúdica, uma piscina, ocupa o lugar do telhado, com direito a deque de madeira e uma bela vista.
A posição, a princípio surreal, tornou-se imprescindível para moradores e seus convidados. A vista para o oceano Pacífico também se funde à piscina (acessível por escadas externas), e cria um cenário exuberante. Não é à toa, aliás, que a Casa Observatório foi inspirada no centro astronômico de Nova Delhi, na Índia - do amanhecer até o crepúsculo, ela faz uma reverência ao Sol.
A arquiteta e executora do projeto, Tatiana Bilbao, refrescou o interior com simplicidade e eficiência. Ela usou cimento como revestimento e a palha para cobrir a varanda. O fundo do tanque também traz alento para dentro dos cômodos, além de demarcar algumas paredes centrais com seu volume abaulado. Refúgio anti-stress, a casa é um espaço de ócio e contemplação.
  (Foto: Iwaan Ban)

  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
  (Foto: Iwan Baan)
 
  (Foto: Iwan Baan)

Fonte:www.casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2012/08/casa-de-praia-troca-telhado-por-piscina

Neste prédio, só mora quem tem moto

Curvas do projeto ajudam a entrada das máquinas





 (Foto: divulgação)

Poderia ser apenas mais um prédio descolado de Tóquio, mas as curvas do edifício que ilustra esta página foram criadas com um público-alvo muito específico em mente: os motoqueiros. Os arquitetos do escritório Akiyoshi Takagi projetaram um bloco de oito apartamentos cujo desenho favorece quem corre sobre duas rodas pela cidade.
A estrutura de concreto reproduz o desenho de vias velozes, como uma extensão natural da estrada. O pátio central do condomínio tem uma entrada curvilínea e mais estreita para ajudar a chegada dos motociclistas até as garagens independentes no térreo. Nelas, não cabem carros, apenas motos. Como são separadas radialmente, formas mais orgânicas esculpem o interior e imprimem uma sensação de um espaço maior não só ali dentro, mas em todos os três andares.
Até mesmo a privacidade dos moradores foi respeitada no projeto. A organização do espaço evita que os quartos fiquem encarando os segredos dos vizinhos. Já as janelas receberam duas camadas de vidro, outro fator de proteção ao mesmo tempo que permite entrada de luz e calor durante o dia.
Mesmo com tudo isso, o formato do prédio favorece o contato entre os moradores no nível das garagens. Nada melhor para os fãs das duas rodas que mostrar a sua máquina para os vizinhos e poder compará-la com as deles.
 (Foto: divulgação)
 (Foto: divulgação)
 
 (Foto: divulgação)
 
 (Foto: divulgação)
 
 
 (Foto: divulgação)

 (Foto: divulgação)




 Fonte:www.casavogue.globo.com/Arquitetura /noticia/2012/06/neste-predio-so-entra-quem-tem-moto
 
 



 


 
 
 
 
 












 


 
 
 
 
 









Uma casa de palha, madeira e concreto

Sobre penhasco, morada tem vista para o mar

 

 

  (Foto: Hiroyuki Hirai)
Impressionado com o trabalho de Shigeru Ban na reconstrução de casas pós-tsunami, um industrial do Sri Lanka  o contratou para projetar uma residência de praia, segura e ecológica, na baía de Weligama, sul do país.
O arquiteto japonês aproveitou a localização do terreno sobre um penhasco e procurou explorar, no desenho da mansão, diferentes perspectivas do mar e da mata.
A vegetação acalma os sentidos e o sono de quem está na suíte principal. Já o horizonte azulado pode ser admirado no corredor externo, na piscina de 22 m de comprimento, ou entre as caixas de madeira teca na fachada e nos forros.
No telhado que pende sobre a estrutura, o cimento foi impermeabilizado e coberto com folhas de coco. Estas tramas geométricas e amadeiradas afastam o calor e o sol, incentivam a passagem de ar nas áreas abertas, e ainda camuflam a construção de concreto no morro. Uma solução ecológica e barata para tornar os interiores tão aprazíveis quanto o exterior.
  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: Hiroyuki Hirai)

  (Foto: HIroyuki Hirai) 
Fonte:www,casavogue.globo.com/arquitetura/noticia/2012/08/uma-casa-de-palha-madeira-e-concreto