O cubo branco de Paolo Rizzo
Muito design no vazio da cobertura
apartamento fica num tipo de palazzo que os milaneses chamam casa di ringhiera, construção verticalizada multifamiliar, típica dos séculos 18 e 19 dessa cidade. Por estar no topo do prédio, Rizzo ainda tem um terraço de 12 m² (12 x 1 m) em toda a extensão da casa.
Sua paixão pelo colecionismo de design corre no sangue. O primeiro objeto pelo qual se enamorou foi a luminária Arco, dos irmãos Achille e Pier Giacomo Castiglioni, um clássico da Flos, de 1962. “Era da casa de meus pais, na Sicília. Quando me mudei para cá, trouxe-a comigo”, conta o arquiteto, nascido em Taormina.
Ao mobiliar os espaços, ele se decidiu por peças dos ícones do bom desenho. Possui um exemplar de 1968 da daybed Barcelona, de Mies van der Rohe: “É atemporal”. Para acompanhar a escrivaninha do escritório, escolheu a Slab Chair, de Tom Dixon, com sua forma quase africana: “Curto sua estranheza”. Sobre a poltrona Corallo, dos brasileiros Fernando e Humberto Campana, diz: “É a natureza dentro de casa”. E a última aquisição? “É a poltrona 4801, do grande Joe Colombo, criada entre 1963 e 1964 com madeira, hoje feita de plástico pela Kartell.
www.casavogue.globo.com/Interiores/noticia/2013/04-o-cubo-branco-de-paolo-rizzo
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