Entre uma rodovia e o oceano, o terreno onde fica a morada é 90% coberto com árvores, além de ser rodeado por uma reserva ecológica. Impossível, então, não adotar a preservação ambiental como uma das principais premissas de projeto. A residência é uma resposta poética à interferência do homem sobre a natureza, uma vez que se integra perfeitamente ao entorno, em vez de destruí-lo.
O desenho separa os espaços privativos e sociais, reservando a cada um deles uma construção distinta. Os quartos e a garagem ocupam dois volumes que mais parecem árvores dentro do bosque. Aludindo à beleza natural do entorno, as fachadas são revestidas de madeira em estado bruto, oxidada com tons escuros.
Os espaços internos são uma extensão desse conceito, decorados com móveis também de madeira, sempre iluminados pelo sol cuja luz entra pelas grandes janelas e portas de vidro.
O volume que abriga os espaços sociais, por sua vez, conecta as duas outras construções e está em ainda mais simbiose com o bosque. A estrutura que sustenta seu teto é feita de uma série de ripas de árvores, fazendo uma alusão a troncos e galhos. A luz que entra nos ambientes se assemelha àquela que é filtrada pelas folhas das árvores.
Fonte:htpp://casvogue.globo.com/arquitetura/morada-neozelandesa
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