terça-feira, 3 de dezembro de 2013

10 restaurantes com ares industriais

Materiais crus e decoração vintage

02/09/2013 | POR REDAÇÃO
Em todos os cantos do planeta despontam empreendimentos que apostam no vintage e adotam ares fabris, em busca de uma estética tão despretensiosa quanto descolada. Nada mais in do que revelar tudo – atitude que se popularizou junto com o crescer das redes sociais. Por isso, nestes ambientes reina o concreto aparente, as tubulações à mostra, os móveis antigos e os itens reaproveitados. O estilo industrial, além de ter seu charme, carrega um valor sustentável, pois dispensa as reformas cheias de acabamentos diferentes e elementos novos. Optar por essa temática é uma escolha interessante. Abaixo, listamos 10 restaurantes, bares ou cafés que apostaram na crueza como beleza. Confira!
  (Foto: divulgação)
1. Viva o passado de Williamsburg!
Wythe Hotel, que fica no descolado bairro de Williamsburg, em Nova York, faz homenagem ao passado industrial da região. Os tijolos vermelhos da fachada são os primeiros a entregar que o endereço no Brooklyn já foi o de uma fábrica, construída originalmente em 1901. Uma reforma revelou a beleza da estrutura original, expondo as colunas de ferro, as paredes de pedra e as vigas do Reynards, restaurante do térreo que vende apenas produtos naturais ou de comerciantes locais, como o açougue do bairro.
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  (Foto: divulgação)
2. Ex-fábrica de biscoito, hoje hostel
Um grupo de amigos encontrou em uma antiga fábrica de biscoito em Reykjavík, capital da Islândia, o cenário ideal para a locação de um filme. Depois, transformaram o local noHostel Kex. A origem industrial foi preservada nos acabamentos, enquanto móveis e objetos circulam entre o rústico e o retrô. O resultado é uma ambientação contemporânea e aconchegante. A mistura de estilos ocorre especialmente no plano aberto do térreo, composto por recepção, restaurante e bar.
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  (Foto: divulgação)
3. Frutos do mar e novas janelas
As paredes de tijolos, as vigas e a tubulação aparente denunciam que os 1.100 m² do restaurante Stork já pertenceram a um armazém em Amsterdã. O lugar atualmente é o maior restaurante de frutos do mar da Holanda. Para atender bem à nova vocação, o projeto do Cube Architecten fez alterações significativas na fachada do galpão. Novas janelas e portas deslizantes cortam as paredes grossas pelos 50 m do comprimento do salão. O bar é a única construção no interior do restaurante.
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  (Foto: Mattias Lindback)
4. Industrial à polonesa
O décor do Nazdrowje em Estocolmo, na Suécia, é inspirado nas fábricas da Polônia – de lá veio também o nome e a culinária. Os materiais que Richard Lindvall empregou na obra foram: concreto, cobre, aço e cerâmicas brancas. Agregam à atmosfera luminárias pendentes trazidas de uma fábrica tcheca e cadeiras Tolix. Canos aparentes aparecem junto às laterais, ao teto e à lareira. O piso, o bar e suas prateleiras, assim como algumas paredes, são feitos de concreto. Os bancos e mesas do mesmo material foram produzidos in loco.
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  (Foto: reprodução)
5. Máquinas antigas e móveis anos 1950
Pé-direito alto, teto envidraçado, vigas de ferro, paredes descascadas e maquinário exposto. Os elementos industriais não escondem que os 14 mil m² do restaurante Radio Royaal nem sempre abrigaram chefs e famintos. No passado, o espaço foi uma usina distribuidora de energia da Philips. Hoje, esses elementos remanescentes criam um contraste interessante com a decoração vintage escolhida. Há ali mesas escolares, sofás de couro, TVs antigas e o clássico chão quadriculado – tudo com ares de anos 1950.
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  (Foto: Corvin Cristian)
6. Peças únicas no café romeno
Atelier Mecanic, em Bucareste, Romênia, não é uma cafeteria convencional. O tema industrial aparece desde a fachada: o logo é formado por antigas ferramentas garimpadas. Em seu interior, o vintage domina os 70m². Os tons de cinza e o piso de concreto se misturam a cadeiras e mesas que não se repetem – todas originais do anos 1950-1970. Além disso, pôsteres da época do boom industrial e maquinários desativados relembram o uso fabril do espaço. O café foi projetado por Corvin Cristian.
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  (Foto: divulgação)
7. Para juntar ontem e hoje
A decoração do restaurante romano Kook, criada pelo Noses Architecture, paira entre o industrial e o vintage. Se o centro do restaurante é tomado por uma oliveira natural, que vive num “aquário verde”, recostam sob o teto dutos e canos originais da construção. Há neste estabelecimento um notável elo entre a tradição e a inovação. Sob os pés, o piso de tacos cor de mel se transforma em concreto e depois em ladrilhos hidráulicos, na área do bar. Mas a mistura dá certo. Não há impacto na variação.
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  (Foto: Jordi Sarrà)
8. Porão catalão
No subsolo do Hotel W Barcelona, situado na faixa de praia mais cool da cidade, fica o Pez Vela, misto de bar e restaurante. O ar mediterrâneo predomina no interior do local, com materiais crus, pé-direito elevado e uma estética contemporânea que não destoa dos detalhes rústicos. Criado pela designer de interiores Sandra Tarruella, o projeto faz ainda uma série de referências ao estilo industrial. Os espaços internos contam com recortes e elementos feitos de concreto aparente.
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  (Foto: divulgação)
9. Menos = mais economia
Recolhimento e aconchego são as sensações que vêm à mente quando se adentra oFabbrica, restaurante holandês, em Bergen. A decoração é do Tjep Studio. De acordo com os arquitetos, a abordagem orgânica, com menos brilho, foi escolhida em função do atual momento da economia, que exige mais austeridade. Por isso, os materiais estão expostos em seu estado cru. Os pisos de pedra e madeira não receberam qualquer tratamento e as lâmpadas não são encerradas por cúpulas ou outros tipos de bloqueio – a ideia aqui é reduzir os gastos.
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  (Foto: Rien Meulman)
10. O Starbucks mais diferente da rede
Jaz em Amsterdã a primeira loja-conceito da cadeia norte-americana Starbucks. O projeto é único, a começar pela implantação – a loja está instalada no espaço que antigamente abrigava o cofre de um banco. O décor do Starbucks Rembrandtplein utiliza somente mobiliário reciclado ou recuperado, tendo empregado o trabalho de mais de 35 artesãos e artistas locais. Os interiores apostam no uso da madeira em contraponto ao concreto e ao mármore – o piso é original da década de 1920.
www.casvogue.globo.com/LazerCultura/2013/08/10restaurantes-com-ares-industrias

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