quarta-feira, 4 de julho de 2012

Patricia Urquiola e Antonio Citterio

Designers dos mais cultuados da atualidade, o italiano Antonio Citterio e a espanhola Patricia Urquiola abriram uma brecha na agenda - às vésperas do Salão do Móvel de Milão - para vir ao Brasil exibir seu trabalho. No caminho, conversaram com Casa Vogue sobre escolhas, estilo, peças-ícone e sua profissão.
Junto de Jeffrey Bernett, ambos estão em São Paulo onde participam de uma maratona de eventos (fechados ao público), cujo ápice é o seminário An Industry For Design, dia 5. Os encontros são todos promovidos pela Atrium, de Marcio Barboza, para celebrar os 10 anos da B&B Italia na Atrium e o primeiro ano da B&B Store São Paulo, a única flagship da grife na América Latina.
PATRICIA URQUIOLA (Foto: Filippo Bamberghi )
PATRICIA URQUIOLA
Quando você se descobriu arquiteta e designer?
Quando frequentei as aulas de design de Achille Castiglioni no Politécnico de Milão. Ele me fez entender a paixão e a responsabilidade pelo projeto, em uma escala pequena, mas em série. Antes disso, quando eu estudava em Madri, pensava em arquitetura com "A" maiúsculo e design com "d" minúsculo.
Design como símbolo de racionalidade ou expressão pessoal? Por quê?
Design como serviço para as pessoas, para criar tools for living. Deve-se projetar não só pensando em estética, função e ergonomia, mas também em algo intangível, como emoção e conforto mental.
ANTONIO CITTERIO (Foto: Wolfgang Scheppe)
ANTONIO CITTERIO
Quando você se descobriu arquiteto e designer?
Deve-se muito ao fato de eu ter nascido em Meda, em 1950, no coração da Brianza, ao norte de Milão, distrito produtor de móveis, e ter frequentado o Instituto de Arte de Cantù, onde eu desenhava móveis por quatro ou cinco horas diárias – lá, obtive a maturidade artística. Me formei em arquitetura em 1976, no Politécnico de Milão, seguindo um percurso formativo pessoal e original, sensível tanto às disciplinas específicas de arquitetura quanto à reflexão crítica sobre o projeto e a contestação político-cultural daquele período.
Design como símbolo de racionalidade ou expressão pessoal? Por quê?
Um dos principais objetivos do design é melhorar a qualidade de vida de quem interage com determinado produto. Desenho peças das quais sinto falta na vida cotidiana das pessoas e cuja performance pode ser melhorada graças à resolução de problemas técnicos ou à otimização do trinômio qualidade, custo de produção e preço de venda.
wwww.casavogue.com.br/design/

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